sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

OXALÁ – JESUS CRISTO

Orixá maior da Umbanda, Ele é a própria Umbanda em sua magnitude, sua cor é o branco, representando a paz, o amor, a bondade, a limpeza, a pureza espiritual, enfim, tudo aquilo que possa indicar positividade. Os domínios de Oxalá são todas as pessoas e todos os lugares. Seu reino é o nosso mundo.
thumb_jesusJesus Cristo é o chefe supremo da Umbanda, sincretizado a Oxalá, para Ele convergem todas as outras linhas da Umbanda e de seus trabalhadores. Todos os espíritos que trabalham na Umbanda tem por Jesus Cristo enorme devoção e aos ensinamentos de seu Evangelho seguem fervorosamente, transmitindo-os sempre a todos que a  seus ensinamentos não conhecem.
O sincretismo Oxalá – Jesus Cristo é perfeito, pode-se dizer que ambos são o mesmo ser com nomes diferentes. Dentro de uma análise lógica, não podemos dizer que ambos são o mesmo ser, já que dentro dessa lógica, um Orixá é um ser espiritual que nunca encarnou na Terra e Jesus esteve entre nós a dois mil anos. Isso, no entanto, isso não nos importa, importa apenas, que o sincretismo perfeito de ambos, impera dentro de nossos templos.
Não importa como os chamamos, se de Jesus Cristo ou de Oxalá. De Oxalá conhecemos muito pouco; de Jesus, no entanto, conhecemos a sua vida e a sua obra. A Ele devemos obediência e obrigação de aprender com os ensinamentos de seu Evangelho e acima de tudo, de praticarmos esses ensinamentos. Jesus ama a todos nós, bons ou maus, justos ou injustos, ricos ou pobres, brancos ou negros, homens ou mulheres.
Todos os Orixás da Umbanda seguem a Oxalá, pregam a sua doutrina e seus ensinamentos. Todos os espíritos seguidores de Jesus Cristo, trabalhadores ou não na Umbanda, lutam contra as forças do mal, anulando trabalhos de magia negativa ou outros tipos de maldade, gerados ou não por feitiços. Esses seguidores intrometem-se nos lugares aonde o mal é praticado e anulam ou minoram os efeitos desses trabalhos do mal e prosseguem na incansável luta contra essas forças, pregando sempre a fé em Deus, a caridade, o amor ao próximo e a fraternidade.thumb_oxalaorixa
Na divisão da linha de Oxalá, os Santos Católicos chefiam diversas falanges, tornando ainda mais forte o sincretismo religiosos existente na Umbanda, por esse motivo à linha de Oxalá também é conhecida como linha de santo.
A forma de cultuar Oxalá na Umbanda, hoje é totalmente deturpada pela grande maioria dos terreiros. Esse fato deve-se a busca de conhecimentos de alguns chefes de terreiro do passado, que foram buscar no Candomblé os conhecimentos necessários para conduta de um terreiro, implantando na Umbanda, rituais e dogmas que nada tem em comum com as nossas práticas.
Aprendemos que a forma de agradar Oxalá são as orações e a boa conduta dos homens. A irradiação de Oxalá ultrapassa qualquer culto a qualquer Orixá, desta forma é desnecessário fazer obrigações com objetos de qualquer tipo, mas como em qualquer terreiro, no nosso também, as obrigações e as formas de cultuar são ensinadas desse modo aos nossos seguidores:
Velas brancas (se você souber o que está fazendo com elas), cravos brancos, água pura (embora Orixás não bebam) e mel (embora não comam).
O local para fazer sua obrigação pode ser qualquer lugar, como já citei o reino de Oxalá é o mundo, desta forma, você pode cultuá-lo em qualquer lugar desde que esse lugar esteja limpo. Só para lembrete cemitérios e encruzilhadas não são lugares limpos.
Você pode fazer sua obrigação em sua casa, no terreiro, nas praias, nos bosques, nas matas, nas igrejas (se o padre deixar ou não ver), nos jardins, etc. Não importará o local, importará apenas a sua fé e a sua devoção no que está fazendo.
  • Cor................Branco
  • Domínios........O mundo
  • Atuação.........Sobre tudo e todos
  • Saudação.......Zambi é meu pai, ou Epa Babá Oxalá
  • Elemento.......Terra, Água, Ar e Fogo
     
    fonte: http://www.nuss.com.br/os-orixas/oxala.html

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Pomba-Gira Maria Padilha, Rainha das Rainhas.

A Pomba-Gira ou Pombajira é um Exu-fêmea. Tal como os Exús, as Pombas-Giras são espíritos em evolução, que já viveram entre os humanos, e que aprendem sobre a vida através de nossa própria vida, enquanto aguardam a sua vez de reencarnar. Os espíritos mais evoluídos são chamados por outro nome. Assim a Pomba-Gira passa a ser chamada de Lebará.

Zaira Male era uma bruxa, que fundou a sociedade “Mulheres de Cabaré Damas da Noite”, local onde as mulheres da “noite” se reuniam, recebiam os homens a quem davam prazer, mas não só. Esse local permitia-lhes reunir-se para aprender a magia, encantos e feitiços, para conseguir obter dos homens tudo o que queriam.
Zaira Male transmitiu ás suas aprendizes o culto ás outras que morressem. Assim nasceu o culto da Pomba-Gira. As antigas, as anciãs incorporavam no corpo das mulheres novas com capacidades mediúnicas para as receber, e transmitir as suas mensagens. Essas mensagens podem ser das mais variadas, no entanto o objectivo principal é o conhecimento da magia e dos encantamentos, que permitirá ás mulheres saber como conquistar o homem amado.

As Pombas-Giras são Exús fêmeas ligadas á sexualidade e á magia, tendo várias áreas de domínio: amor, sexo, sentimentos.

As Pombas-Giras têm um nome cabalístico: KLÉPOTH.
E cada uma atende por um nome diferente: rainha das 7 catacumbas, Maria Padilha…

Maria Padilha é uma das principais entidades da Umbanda e do Candomblé, da linha da esquerda, sendo também conhecida por Dona Maria Padilha, e considerada a Rainha das Pombas-Giras. É a Rainha do Reino da Lira, Rainha das Marias.
É a mulher de Exu Rei das 7 Liras, ou Exu Lúcifer, como é conhecido nas Kimbandas.
Ela é vista como o espírito de uma mulher muito bonita e sedutora, que em vida teria sido uma fina prostituta ou cortesã influente.

Maria Padilha é uma Pomba-Gira poderosa capaz de auxiliar em problemas de amor, saúde, afastar indesejáveis, desmanchar feitiços.
As mulheres que trabalham com esta entidade têm uma personalidade muito forte e são geralmente extremamente sensuais e atraentes. Amam como ninguém, mas se forem traídas facilmente odeiam seus parceiros amorosos.

Maria Padilha é a protectora das prostitutas. Gosta do luxo e do sexo. Suas roupas são geralmente vermelhas e pretas, usa uma rosa nos seus longos cabelos negros. É uma Pomba-Gira que gosta de festas e dança.

Os seus dons: dom do encantamento de amor.

As suas oferendas são: cigarros, champanhe, rosas vermelhas em número ímpar, jóias, cosméticos, espelhos, mel, licor de anis.

Os seus trabalhos são geralmente despachados em encruzilhadas em “T”.

Os sacrifícios a oferecer-lhe: galinha vermelha, cabra, pata preta.

A saudação a Exú: Laroyê, Exu! (“Salve, Exu!”)

Maria Padilha, tem vários nomes:

- Maria Padilha Rainha dos 7 Cruzeiros da Kalunga;
- Maria Padilha Rainha das 7 Encruzilhadas;
- Maria Padilha Rainha dos Infernos;
- Maria Padilha Rainha das Almas;
- Maria Padilha das Portas do Cabaré;
- Maria Padilha Rainha das 7 facas;
- Maria Padilha Rainha da Figueira…

O maior segredo para pedir e obter o que pedir para Maria Padilha, está na fé nela e no respeito por ela.
fonte: http://www.astrologosastrologia.com.pt/PombaGira_Maria_Padilha.htm
 Maria Padilha é a Rainha do reino da lira, "Lira é uma cidade africana, que fica nas fronteiras orientais do Reino Baganda. Ela também é conhecida como, a Rainha do Candomblé ou Rainha das Marias. Maria Padilha é uma Pombagira que representa o poder feminino feiticeiro, comparável com as Iyami Oxorongá dos iorubás. Ela pode ter muitos maridos, que se tornam seus "escravos" ou empregados. Em terras bantas é originalmente chamada de Aluvaia-Pombagira, está é uma palavra africana de um idioma do povo banto (Angola). Mulher de Exu, Rei das 7 Liras ou Exu Lúcifer como é conhecido nas kimbandas. É bonita, jovem, sedutora, elegante, feminina, mas também tem vidência, é certeira e sempre tem algum conselho para aqueles que estão sofrendo por um amor, mas também é usada a sua força para desmanchar feitiços e para pedir proteção e curar várias doenças. Mas não se engane, pois ela gosta de ser respeitada e admirada, quem brinca com ela geralmente vai morar na sepultura. Sua característica principal é ser uma pombagira festeira adora dançar, e por sua alegria é chamada de, a Rainha do Candomblé. Prefere bebidas suaves, vinhos doces, licores, cidra, champagne. Gosta de cigarros e cigarrilhas de boa qualidade, assim como também lhe atrai o luxo, o brilho, flores e perfumes, usa sempre muitos colares, anéis, brincos e pulseiras. 
 Todas as pombagiras que atuam na falange de Dona Maria Padilha mostram-se extremamente poderosas e carismáticas. Possuem uma legião de fiéis seguidores.
Essas entidades costumam ajudar seus cavalos em questões materiais e amorosas. Milhares de entidades pertencem ao comando "Padilha" atuando em praticamente todos os setores da vida humana. A falange de Maria Padilha possui forte atuação em diversos seguimentos e linhas. Por identificação vibratória, muitos dos espíritos que integram grau de hierarquia, viveram como nobres entre os anos 1400 e 1800. Muitas histórias sobre Maria Padilha a retratam como rainhas, cortesãs ricas e mulheres que exerceram muito poder. Estas mulheres participaram ativamente de conspirações que envolviam os seus poderes, na época em que viveram
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fonte: http://mariapadilhaarainha.blogspot.com/